sexta-feira, 1 de março de 2013


Desde que as sociedade começaram, a desigualdade entre homens e mulheres esteve presente e na maioria dos casos seguida de violência, preconceito e humilhação e quase sempre influenciada pela igreja, que sempre vê as mulheres como inferiores aos homens em qualquer espaço da sociedade.
Muito antigamente as mulheres não tinha liberdade alguma, qualquer mulher que tivesse conhecimento superior aos homens era acusada de bruxaria, mulheres que provocavam aborto ou adultério eram assassinadas, torturadas e humilhadas das piores formas possíveis. Qualquer mulher que se revoltasse contra seu marido, sua família ou a sociedade tinha um destino no mínimo doloroso , mas algum tempo depois as mulheres foram conquistando direitos, mas assim como hoje, ele não foram respeitados, o preconceito contra as mulheres divorciadas, que trabalham fora, criam seus filhos sozinha, que praticam esportes, que se dedicam a ciência  e literatura ou que se veste e age fora de padrões impostos pela sociedade de cada época, está presente até os dias de hoje.
A desigualdade além de muito antiga, já começa em casa, enquanto ainda são meninas, para ter um bom exemplo basta ver a diferença nos brinquedos, cores, brincadeiras e diferença no tratamento entre meninos e meninas. Desde pequenas somos incentivadas ao trabalho doméstico, a criação de filhos e certas formas de agir, tudo isso repassado inconscientemente quando brincamos, e esses são atos machistas, considerando também a forma que a mídia nos transforam em consumidoras em massa, cosméticos, roupas, bolsas, sapatos; tudo isso nos é empurrado através de revistas e televisão, alem de ídolos e bonecas que imitam a perfeição. Somos incentivadas desde sempre a andar bem arrumadas, maquiadas, vestidas de acordo com a moda e com certos padrões de beleza; que em certos casos leva muitas mulheres e adolescentes a morte ou a sérios problemas de saúde ou psicológicos, além de provocar em certos casos abusos sexuais, apesar de não ser nossa culpa, afinal o correto não é ensinar as meninas e mulheres a não serem estupradas ou abusadas nas ruas, mas deveria ensinar aos homens que não deve estuprar, afinal o corpo de uma mulher pertence apenas a ela, o fato de se vestir com roupas mais curtas não quer dizer que ela deseja ser abusada.



Mas além de todos esses casos, existe agressão e preconceito contra mulheres homossexuais, mulheres que convivem com suas parceiras sofrem todo o tipo de preconceito e negação por parte da família e da sociedade por causa de sua opção sexual. Hoje em dia existem muita burocracia, e em certos casos nem é permitido o casamento e adoção por parte de homossexuais [ homens e mulheres]. Um caso grave de violência aconteceu recentemente, quando uma mulher teve seus dedos decepados por um policial, além de ter sido presa e levada a delegacia sem nenhuma ajuda médica, veja a matéria completa aqui. Apenas 2% dos agressores de mulheres são condenados num país em que a cada 3 minutos uma mulher é violentada e que nos últimos 10 anos 43,7 mil mulheres foram assassinadas,quando mulheres apanham, são estupradas, queimadas por homens, inúmeras são as justificativas aceitas pelo Estado de Direito Brasileiro para não condenar agressores e assassinos de mulheres? “Ela mereceu. Ela reagiu. Ela consentiu.
Nos dias de hoje mulheres sofrem preconceito no meio profissional, ganhando quase 3 vezes menos que homens para fazer o mesmo trabalho, além de serem agredidas tanto em casa por seus parceiros ou familiares, quanto nas ruas, sendo estupradas e violentadas física, e psicologicamente por desconhecidos.
O tempo pode ter passado e muita coisa pode ter mudado, mas cada época teve e ainda tem suas formas de reprimir as mulheres, principalmente nessa sociedade machista que vivemos. Ser feminista [homens e mulheres] nos dias de hoje não é defender a ideia de que mulheres são mais importantes, é defender direitos iguais, afinal não podemos evoluir como humanos justos, se não sabemos dar direitos e respeito igualmente entre homens e mulheres, talvez seja aceitando as diferenças dos outros e as nossas, podemos criar um mundo justo, não apenas a alguns, mas a todos!

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